Coluna Gilson Alves

Gre-Nal é sempre um jogo decisivo

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Um clássico Gre-Nal é sempre um jogo a parte. Mesmo quando ele é válido pela fase classificatória do Gauchão existem diversos fatores em questão. Quem terminar a primeira fase na frente garante o direito de decidir em casa. E, queira ou não, o time que decide em casa leva vantagem, por mais que não tenhamos presença de torcida. Jogar na própria casa é, sempre, melhor!

O momento dos técnicos também aumenta a importância do duelo.

Renato Portaluppi está em baixa, bastante criticado. Renovou contrato, mas ainda desperta ira e controvérsia da torcida por ter algumas regalias e tratamentos diferenciados. Mesmo assim, o ídolo gremista carrega consigo um bom retrospecto recente em clássicos, apesar de ter sido derrotado no último deles.

Já Miguel Ángel Ramírez é espanhol e chega para o primeiro trabalho no futebol brasileiro, onde a cultura é bem diferente. Não se tem muita paciência e o resultado é o que mais interessa. Há uma quase inevitável comparação com o argentino Eduardo Coudet. E Coudet não vencia Gre-Nais! Por isso, as atenções estarão voltadas aos números de Ramírez contra o principal rival já no primeiro confronto.

Será, como todos, um Gre-Nal e tanto. E, num horário inovador. Em meio à pandemia, onde, teoricamente não há eventos a serem realizados num sábado à noite, o clássico preencherá "esse tempo livre". Boa sacada da RBS TV e da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), que marcaram o jogo para as 22h15min.

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